Algumas
familias podem ser descritas como um campo minado. Com bombas por todo lado, se alguém
despercebido pisar no local errado, já era. Os integrantes (pai, mãe e filhos)
parecem soldados inimigos. Cada um está lutando pela sua própria causa e trajando
o uniforme do seu próprio desejo. Carregam uma bandeira que tem os seguintes dizeres:
Indepedência ou morte! Todos estão armados até os dentes com artilharia pesada.
O alarme vermelho está soando. É um momento de tensão constante. Ninguém pode
baixar a guarda no meio da guerra.
Arame
farpado por todo lado, barricadas e bombas estourando bem perto dos soldados. A
guerra será vencida se um integrante conseguir chegar à cozinha sem grandes
ferimentos. Os fuzileiros são precisos nos tiros, atingem sempre no coração. Não
há como sair ilezo da sala. Vence quem gritar mais alto. Vence quem tiver mais
força. Vence quem for mais preciso na arma chamada humilhação ao próximo. Após
um dia todo de luta, quando aqueles combatentes colocam a cabeça no travesseiro
se perguntam: Quando esta guerra cessará? Já não aguento mais!
A
minha pergunta para estas familias tem sido: Quando vocês despertarão para o fato de que estão alistados no mesmo exército? De
que não são inimigos? De que lutam pela mesma causa. De que precisam estar a postos
para carregar o parceiro quando ele estiver caído. Que precisa abraçar os
filhos quando estes precisarem de apoio. Que precisam trocar o egoísmo pela
abnegação. Quando?
A bandeira branca deve ser astiada. Por favor, alguém levante esta
flâmula. A esta altura não importa se será você marido, ou você esposa ou até mesmo vocês filhos.
O importante é que alguém tome a iniciativa de exigir “Paz”...
O
assunto que iremos tratar é de suma importância, diz respeito ao cessar fogo familiar.
Precisamos reintroduzir na família a estima de uns pelos outros, o apreço, a honra,
a consideração. Podemos resumir todas estas palavras em um único termo chamado
“respeito”. O fato é que quando o respeito sai pela porta dos fundos o
resultado é uma grande rachadura se iniciando na porta da frente. Não há como
sobreviver em família sem respeito mútuo. Não há como ter saúde mental e
espiritual sem respeito domiciliar. Sabe por quê?
A resposta será dada na conferência que aconterá em Roraima.
Orem por este evento.