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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Tudo é relativo mesmo?


"Um dos ex-alunos de Norm Geisler, que agora ensina filosofia, apresentou esta realidade a um de seus estudantes da maneira mais óbvia possível. O professor passou um trabalho sobre ética para seus alunos fazerem, dizendo que eles tinham liberdade para escolher o tema. Um jovem brilhante decidiu defender seu ponto de vista pessoal, segundo o qual não haveria absolutos morais, e tudo seria relativo. Depois de ler o trabalho bem escrito e bem documentado, o professor deu uma nota baixa e acrescentou: "Não gosto de pastas azuis".

Ao receber a nota desapontadora, o aluno entrou como um furacão na sala do professor. "O que há de errado com o meu trabalho?", quis saber.

"Não há nada de errado com ele", explicou calmamente o professor. "De fato, está muito bem feito."

"Por que então me deu nota vermelha?", gritou enraivecido o rapaz.

"Porque o colocou numa pasta azul e não gosto de pastas azuis"; disse o professor.

"Isso não é justo! Não está certo! Devia ter dado a nota de acordo com o conteúdo do trabalho e não com a cor da pasta!"

O professor respondeu: "Você não afirmou no trabalho que os pontos de vista morais são uma questão de gosto ou opinião, tal como algumas pessoas gostarem de chocolate e outras de baunilha?"

"Sim", concordou o estudante.

"Então", disse o professor. "Não gosto de azul e a sua nota é vermelha."

A luz se fez de repente na cabeça do jovem. Ele compreendeu que caíra na armadilha do seu próprio argumento. Sua expectativa de ser tratado com justiça revelou uma crença nos absolutos éticos que não quisera admitir antes."

Material retirado do livro: Amar é Sempre Certo 


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