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terça-feira, 5 de março de 2013

O Evangelista



O EVANGELISTA[1]
1 Coríntios 9:16  Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!

Seja um evangelista ousado, não permita que a timidez, a vergonha ou o medo de rejeição possa impedi-lo de ser usado por Deus como um canal que transporta as boas-novas. Lembre-se que aquele que teme a Deus, não teme os homens. O que se ajoelha diante de Deus, não se curva em nenhuma situação. Se desagradarmos a Deus, não importa a quem vamos agradar. E se agradarmos a ele, não importa a quem vamos desagradar.

Irmãos, à luz do conhecimento que temos sobre o altar de Deus, é melhor vivermos seis meses com o coração em chamas, apontando o pecado deste mundo, seja em que lugar for, e conclamando o povo a libertar-se do poder de Satanás e se voltar para Deus, do que morrer cercado de honrarias eclesiásticas e de doutorados em teologia, para se tornar motivo de riso no inferno, para os demônios das trevas.

Precisamos ter ciência de que Satanás e seus anjos não ficarão de braços cruzados apenas observando uma equipe do exercito de Cristo se levantar e começar a se preparar para a guerra. O Diabo está certamente a bradar: É guerra que vocês querem é guerra que vão ter!

Irmãos, se quisermos realizar a obra de Deus à maneira de Deus, no tempo determinado por ele, com o poder divino, teremos a bênção do Senhor e a maldição do diabo. Pois, assim que Deus abre as janelas do céu para nos abençoar, o inimigo abre as portas do inferno para nos intimidar.
Mas uma pergunta se faz necessária: Será que nós, hoje em dia, provocamos a ira do inferno? Será que Satanás nos vê como inimigos que precisam ser calados? Será que Satanás acha necessário investir tempo e forças contra nós? Somos conhecidos nos infernos? Quero dizer, será que os demônios podem dizer de nós: “Conheço a Jesus e sei quem é o Fulano”, ou será que, quando pregamos, eles indagam: “Mas vós, quem sois?”

Irmãos, precisamos chorar por não termos lágrimas; precisamos gemer por não sentirmos peso pelos perdidos; irar-nos contra nós mesmos por não termos ódio do monopólio que o diabo exerce nestes dias do fim, e nos punir pelo fato de o mundo estar-se dando tão bem conosco, que nem precisa perseguir-nos.

Fato é que Satanás está aplaudindo muitas das igrejas cristãs, pois tudo o que ele mais quer é que continuemos a caçar ratos, enquanto há leões à solta, devastando a terra. Nós nos entretemos com intermináveis discussões sobre a soberania de Deus, sobre o Apocalipse, sobre músicas e instrumentos e acabamos por ignorar as disciplinas espirituais e a necessidade dos perdidos. Infelizmente enquanto perdemos tempo, o inferno vai só se enchendo. A verdade é que “Uns poucos evangelistas bons e fervorosos produziriam maior impacto no ministério cristão do que uma multidão de homens mornos!”

É importante entender que antes de sermos uma equipe de evangelismo precisamos ser uma equipe de intercessão. Contamos com muitas pessoas que sabem organizar, mas poucas dispostas a agonizar; muitas que interferem, mas poucas que intercedem. Nada atemoriza mais Satanás e o inferno do que o crente que ora. E por isso, é importante saber que quem quiser ter uma vida de oração precisa ser de aço, pois será atacado por Satanás antes mesmo de começar a tentar atacar o reino dele com o evangelismo. Orar é o primeiro passo de qualquer ministério evangelístico bem sucedido.

Precisamos entender que o princípio que rege a oração é o mesmo da colheita: se semearmos pouco, colheremos pouco; mas se semearmos com abundância, colheremos abundantemente. O problema é que estamos querendo colher muito sem ter aplicado muito.

Será que vamos permitir que esta geração pereça escravizada a um cativeiro moral, e continuar aqui sentados, de braços cruzados, sem fazer nada? Será que vamos continuar sendo apenas espectadores, que contemplam tudo como que hipnotizados, enquanto Lúcifer, que já está com milhões de almas acorrentadas em sua carruagem infernal, vai levando muitas outras pelo caminho largo, para as trevas eternas? Mas lembre-se: antes de nos levantarmos e irmos a falar é necessário nos ajoelhar e clamar.
“Será que um marinheiro ficaria parado se ouvisse o clamor de um náufrago? Será que um médico permaneceria sentado comodamente, deixando seus pacientes morrerem? Será que um bombeiro, ao saber que alguém está perecendo no fogo, ficaria parado e não iria prestar-lhe socorro? E como você, consegue ficar “à vontade em Sião” vendo o mundo ao seu redor ser condenado?”

A salvação de almas, se um homem já ganhou amor pelos perdidos que perecem e pelo seu abençoado mestre, será uma paixão absorvente. Ela o conduzirá de tal forma que ele quase se esquecerá de si ao salvar os outros. Será com o bravo bombeiro, que não se importa com queimaduras nem com o calor, para que ele possa resgatar a pobre criatura sobre quem a humanidade verdadeira pôs o coração. Se pecadores serão condenados, pelo menos que saltem para o inferno sob nossos corpos. E se perecerem, que pereçam com nossos braços em seus joelhos, implorando-os para ficar. Se o inferno deve ficar cheio, que se encha ao mesmo tempo em que nos esforçamos com unhas e dentes, e que ninguém lá chegue desavisado ou sem nossa oração a seu favor.
(Charles Spurgeon)




[1] Material adaptado do livro: Por que tarda o pleno avivamento de Leonard Ravenhill.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Até eles Senhor?



Leitura: At.1:8

“mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.”

Normalmente este texto é citado para tratar sobre a abrangência de Missões no mundo. Vejo esta passagem como uma espécie de diretriz para ensinar a igreja como esta deve contribuir com missões. Não sei se os irmãos já olharam para este texto desta maneira.
Missões na prática: Normalmente quando vamos ajudar financeiramente algum missionário temos alguns critérios básicos, tais como: denominação que pertence, regra de fé que professa, campo missionário etc. Algo que pode ser muito interessante para a Igreja local é também se basear em At.1:8. Com Jerusalém representando missões locais, Judéia e Samaria representando missões nacionais e os confins da terra representando missões transculturais. Então uma igreja que já contribui com missões locais, devia agora passar a ter como prioridade ajudar missões nacionais e após atingir este alvo, contribuir também com missões transculturais. Esta é uma visão muito desafiadora sobre missões além de ser um norteamento bíblico de como a Igreja deve pensar em missões.
Um detalhe em missões nacionais: Mas o que desejo destacar neste texto é uma localidade específica. Lendo este texto você nota que missões locais é representada apenas por uma localidade (Jerusalém), missões transculturais é representado também por apenas uma designação generalizada (confins da terra), mas para representar missões nacionais é citada duas localidades Judéia e Samaria. Por quê? Será que é apenas uma citação sem importância? Eu creio que não. A passagem poderia ter citado apenas a Judéia e pronto, mas por que citar também Samaria?
Esta comissão não soa muito estranha aos nossos ouvidos, mas aos ouvidos daqueles judeus que estavam com Cristo foi uma ordem revolucionária. Para entendermos bem vamos lembrar quem eram os samaritanos.
            História: Não é novidade que os Judeus e os Samaritanos eram inimigos. Por quê? Israel foi divida em dois reinos após a morte de Salomão. Reino do norte Israel e o Reino do Sul Judá. Israel foi conquistada pela Assíria no ano 722 a.C. A estratégia militar da Assíria era misturar os povos conquistados para que eles perdessem o amor pela pátria, perdesse a nossa de patriotismo e assim não quisessem novamente restaurar a nação. Foi exatamente isto o que aconteceu com o reino do Norte. Eles perderam a linhagem, a pureza. Sendo assim os judeus os consideravam impuros, falsos judeus. Além disso, por várias vezes os samaritanos não apoiaram a Israel durante a história. Por isso este grande ódio. Então o que Jesus estava ordenando era uma paz em nome do evangelho.
Os samaritanos atuais: Os samaritanos hoje representam para nós os párias da sociedade. Aquelas pessoas rejeitadas, aquelas pessoas que sofrem com preconceitos, os nossos inimigos, aquelas pessoas que não gostamos.  Veja como Jesus amplia os limites. Jesus não estava se referindo apenas a transpor barreiras geográficas, mas também barreiras culturais e sentimentais. Jesus estava dando um novo sentido a missões. A partir daquela comissão nunca mas se poderia definir missões da mesma maneira. Aquela comissão nos informa que a primeira barreira que deverá ser transposta é a do nosso próprio coração.
A partir de agora quando você tiver uma oportunidade de falar de Cristo para pessoas que você não se sente a vontade: lixeiros, porteiros, pedintes, homossexuais, negros etc. Lembre-se que você foi comissionado, chamado para ser missionário a eles também.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

JESUS FOI DIZIMISTA?



O Dr. Dillar, em seu precioso livro Mordomia Bíblica, levanta esta interessante e importante pergunta, à qual responde pela afirmativa, e alinha, entre outras, as seguintes razões:

1) Jesus foi educado num piedoso lar judeu, e os judeus piedosos eram dizimistas.

2) Jesus declarou que não veio ab-rogar a lei e os profetas, mas cumpri-los. (Mt 5.17). O dízimo é ensinado tanto na lei como nos profetas.

3) Jesus sempre elevou o nível moral. Leia-se, de novo, o que disse ele no Sermão do Monte sobre o assassínio, o adultério, o juramento, etc., e indague-se se Ele ficaria satisfeito, em matéria de contribuição, com um padrão inferior ao dízimo.

4) Os inimigos de Jesus tentaram convencê-lo de que estava violando a lei, por exemplo, no caso da observância do Sábado. Não será estranho que eles nunca o tivessem acusado de violar a lei do dízimo, se Ele não o praticasse?

5) O Talmude proibia que um fariseu zeloso sentasse a mesa com outro fariseu não dizimista. E os fariseus sentaram-se à mesa com Jesus.

Sem dúvida nenhuma, Jesus não só ensinou e praticou o dízimo, mas foi além dele.  

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O barquinho de Deus



Um menino tinha feito, com muito esforço e capricho, um barquinho a motor. Satisfeito brincava com ele a beira do rio, quando, de repente, o barquinho, impelido pela correnteza, lhe escapou das mãos, triste o garoto voltou para casa, sem esperanças de tornar a ver o barco, que tanto trabalho lhe custara. Qual não foi seu espanto ao ver o barquinho, certo dia, na vitrine de uma das lojas da cidade. Entrou e insistiu que o barco era seu, mas o negociante disse que só lho daria mediante o pagamento do preço estipulado. O menino voltou ao lar e narrou o incidente ao pai, que lhe forneceu o dinheiro necessário para compra do barquinho. Rápido, dirigiu-se à loja, onde comprou o barco que, de direito, já lhe pertencia. Ao sair, segurando bem firme em seus braços o precioso objeto, exclamou: “Agora és duas vezes meu: meu porque te fiz, e meu porque te comprei.” Assim também nós pertencemos a Deus: Por direito de criação e direito de redenção. Quando as correntezas dos pecados nos afastaram das mãos divinas, e nos achávamos debaixo do domínio de satanás, Cristo nos comprou pelo preço do seu sangue. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Saúde Espiritual



Existem certos elementos essenciais à saúde do corpo, chamados vitaminas. A ciência descobriu que a falta dessas vitaminas no organismo, produz certas deficiências, que podem ocasionar graves males ao corpo humano. Por isso, quando o médico verifica cer-tas deficiências no doente, receita vitaminas para corrigir o mal.

Da mesma forma existem enfermidades da alma, que são provocadas pela falta de certos elementos na vida do crente. Na medicina, as vitaminas são conhecidas pelas primeiras letras do alfabeto. Na medicina da alma, as vitaminas vão até à última letra. Examine a lista abaixo, veja qual a sua carência, e tome diariamente as vitaminas que Deus lhe indicar, quando de suas orações a Ele:

A
Mor
- Rm 13.8
B
ondade
- Rm 12.20
C
Onsagração
- Rm 12.1
D
iligência
- Pv 22.29
E
ntusiasmo
- Is 41.6
F
é
- Mc 11.22
G
ratidão
- Sl 116.12
H
umildade
- 1 Pe 5.6
I
ntegridade
- Dn 1.8
J
ovialidade
- Fp 4.4
L
ealdade
- 1 Co 4.2
M
ansidão
- Sl 37.11
N
obreza
- At 17.11
O
bediência
- 1 Sm 15.22
P
ureza
- Pv 22.11
R
etidão
- Sl 119.1
S
antidade
- Hb 12.1, 12-14
T
rabalho
- Mt 21.28
U
nião
- Cl 2.2
V
isão
Ji 2.28
Z
elo
2 Co 9.2”

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Teorema do Macaco



“O Conselho de Artes Nacional Britânico faz um experimento muito curioso. Um computador foi colocado numa jaula que abrigava seis macacos. Depois de um mês martelando o teclado — e também usando-o como banheiro! —, os macacos produziram cinqüenta páginas digitadas, nas quais não havia uma única palavra formada. Schroeder comentou que foi isso o que aconteceu, embora em inglês haja duas palavras de uma só letra, o "a" (um, uma) e o "I" (eu). O caso é que essas letras só são palavras quando isoladas de um lado e de outro por espaços. Se levarmos em conta um teclado de trinta caracteres usados na língua inglesa — vinte e seis letras e
outros símbolos —, a probabilidade de se conseguir uma palavra de uma letra, martelando as teclas a esmo, é de 30 vezes 30 vezes 30, ou seja, vinte e sete mil. Então, há uma chance em vinte e sete mil de se conseguir uma palavra de uma letra.

Aplicando as probabilidades à analogia do soneto, pergunte-se: Qual seria a chance de se conseguir escrever um soneto digno de Shakespeare antes de continuar: Todos os sonetos são do mesmo comprimento. São, por definição, compostos de catorze versos. Escolhi aquele do qual decorei o primeiro verso, que diz: "Devo comparar-te a um dia de verão?". Contei o número de letras. Há 488 letras nesse soneto. Qual é a probabilidade de, digitando a esmo, conseguirmos todas essas letras na exata seqüência em todos os versos? Conseguiremos o número 26 multiplicado por ele mesmo, 488 vezes, ou seja, 26 elevado à 488ª potência. Ou, em outras palavras, com base no 10, 10 elevado à 690ª potência.

Agora, o número de partículas no universo — não grãos de areia, estou falando de prótons, elétrons e nêutrons — é de 10 à 80ª. Dez elevado à octagésima potência é 1 com 80 zeros à direita. Dez elevado à 690ª é 1 com 690 zeros à direita. Não há partículas suficientes no universo com que anotarmos as tentativas. Seríamos derrotados por um fator de 10 à 600ª. Se tomássemos o universo inteiro e o convertêssemos em chips de computador — esqueçam os macacos —, cada chip pesando um milionésimo de grama e sendo capaz de processar 488 tentativas a, digamos, um milhão de vezes por segundo, produzindo letras ao acaso, o número de tentativas que conseguiríamos seria de 10 à 90ª. Mais uma vez, seríamos derrotados por um fator de 10 à 600ª. Nunca criaríamos um soneto por acaso. O universo teria de ser maior, na proporção de 10 elevado à 600ª potência. No entanto, o mundo acredita que um bando de macacos pode fazer isso todas as vezes.

Note que o "teorema do macaco" é uma bobagem, e simplesmente demosntrado pela composição de um simples soneto. O teorema é, às vezes, proposto através do uso de obras de Shakespeare, ou de uma única peça, como Hamlet. Se o teorema não funciona com um simples soneto, é simplesmente absurdo sugerir que a origem da vida, um feito muito mais elaborado, possa ter acontecido por acaso.”

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Reflexões de um cemitério


Enterrando Pensamentos

Neste artigo, eu gostaria de me dirigir especialmente às pessoas que pensam muito em assuntos espirituais, mas somente na hora de um enterro!
Certeza da morte todos têm, mas este é um tema geralmente considerado altamente desagradável e, assim, evitado.  Além do mais, o pensamento geral é que "a vida é tão agitada que não sobra tempo para coisas que pertencem a um futuro remoto".
Mas às vezes você tem de sair da sua rotina e ir à última despedida do amigo ou parente que acabara de deixar este mundo.  E são nessas ocasiões que a realidade da morte é arremessada contra você com tanta força, que os seus pensamentos abandonam os assuntos normais daquele dia e se voltam para a eternidade. 
Os valores eternos infelizmente são muito desprezados, mas quando acontece de serem comparados com os valores terrenos, mostram-se esmagadoramente superiores. O material humilha-se ao espiritual.  O provisório curva-se ao eterno.  E naqueles momentos de séria reflexão, talvez os mais lúcidos de sua vida, você se sente meio ridículo. Ridículo por estar se dedicando com exagerada fixação ao acúmulo de bens na Terra, como se a vida aqui nunca fosse ter fim.  Ridículo por se angustiar tanto com os problemas do cotidiano, que não tem valorizado a companhia da esposa, do marido, dos filhos, dos amigos.
Você descobre que não está vivendo a sua vida, mas gastando a sua vida.  E gastando rápido.  Fatos que parecem ter acontecido ontem, já fazem anos. 
Suas tarefas têm lhe absorvido tanto que você não tem se preparado para enfrentar a morte, que é certa.  Eis aí uma sábia conclusão.  Você teria chegado a ponto de reconhecer a futilidade da sua vida egoísta e material.  Poderia então, a partir daí, aproveitar a oportunidade para decidir firmemente preparar a sua alma para a vida eterna. Pensar “nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da Terra", como aconselha a Bíblia.  Procurar com sinceridade se informar sobre o que Deus tem ensinado sobre a existência humana.  Inclinar atentamente os ouvidos para as palavras que o Senhor Jesus Cristo tem deixado gravadas nas páginas dos Evangelhos.  Dedicar-se mais à leitura e mesmo ao estudo das Escrituras.  Empregar mais o seu tempo em coisas que agrade ao Criador.  Enfim, dedicar toda a sua existência ao controle divino. 
A pessoa que age assim não deixa espaço para a sensação que tem empregado mal a sua vida.  Consegue ficar tranqüila e em paz com Deus, até mesmo quando se encontra frente a frente com a morte, olhando para um amigo sem vida. 
Ah, se você soubesse aproveitar aqueles momentos de reflexão para resolver colocar em prática uma vida obediente a Deus...
Mas, mísera realidade. Nesse ponto começam a jogar a última pá de terra sobre o caixão.  E você desperta. Acabou o enterro. Acabou a meditação. De volta ao estacionamento, você ainda troca algumas palavras com alguém, comentando o triste acontecimento.  Mas, quando ultrapassa os limites do cemitério, seu carro já está apontado de volta ao mundo. Os velhos problemas voltam à prioridade e vai recomeçar toda a sua incoerente rotina.
Que pena! Todos aqueles pensamentos, tão fortes e impressionantes, que há poucos momentos perturbavam a sua mente, agora vão se dissipando como névoa.  Em poucos minutos você já não se lembrará de nenhum deles.  Você não soube valorizá-los, deixou-os escapar, como a criança doente que assiste, impassiva, ao remédio se esvaindo do frasco espatifado no chão.  Não sabe a falta que vai fazer ao seu organismo.  Pois aqueles pensamentos vão fazer muita falta à sua alma.
Meu amigo, dê mais importância à eternidade que você tem pela frente.  O relógio não pára.  Nunca se sabe a que horas vai tocar o alarme para sua partida.  Não deixe para pensar nos assuntos espirituais somente em outro enterro...
 
Pr. Mauro Clark